quarta-feira, 15 de julho de 2009

MOMENTOS DE FÉ




MOMENTOS DE FÉ é o título de um dos primeiros livros do Pe Marcelo Rossi publicado com o objetivo de evangelizar e tirar as pessoas da tristeza,motivando-as com as histórias que foram narradas por ele em seus programas de Rádio ou em seus diálogos religiosos com os fiéis, servindo para exemplificar a mensagem do Evangelho que ele busca transmitir. Muitos foram os pedidos para que ele as recolhesse numa obra, a exemplo do que já fizera anteriormente com o livro "Parábolas que transformam vidas".

Vamos procurar publicar em nosso blog algumas dessas histórias,pois acreditamos ser necessário o estimulo a leitura entre os cristãos católicos para melhor formação espiritual e para fortalecimento emocional que tanto nos faz falta nos momentos das adversidades.

Abaixo segue alguns desses textos extraídos do livro Momentos de Fé:

O Milho Grande

Essa é a história de um fazendeiro bem sucedido. Ano após ano ele ganhava o troféu "MILHO GIGANTE" na Feira de Agricultura do seu município. Chegava com uma amostra do milho na Feira, e saía vencedor com uma faixa azul recobrindo o seu peito.
O milho que produzia era melhor a cada ano.
Numa dessas ocasiões, um repórter do jornal, ao abordá-lo após a já tradicional colocação da faixa, ficou intrigado com a informação dada pelo entrevistado sobre como costumava cultivar o seu qualificado e valioso produto.
O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava a semente do milho gigante com os vizinhos.
Indagou o repórter: - Como você pode se dispor a compartilhar a sua melhor semente com seus vizinhos, quando eles estão competindo com você a cada ano?
O fazendeiro pensou por um instante e respondeu:
— Você não sabe? O vento carrega o pó do milho maduro de um campo para o outro. Se meus vizinhos cultivarem um milho inferior, a polinização degradará continuamente a qualidade da minha plantação. Se eu quiser cultivar um milho bom eu tenho que ajudar os meus vizinhos a também cultivarem um milho bom.

Moral da história:A produção de milho do fazendeiro não poderia melhorar se a do vizinho também não tivesse sua qualidade melhorada. Isto vale para qualquer dimensão de nossas vidas. Os que escolhem estar em paz, devem fazer com que seus vizinhos estejam em paz, os que querem viver bem, têm que ajudar os outros a viverem bem, e os que querem ser felizes, têm que ajudar os outros a encontrarem a felicidade, pois é também no relacionamento com os outros que depende a construção de nossas vidas.

Texto 2:

Conselhos



Dona Luiza era uma senhora de 92 anos, impecável, elegantemente vestida e bem penteada. Estava de mudança para uma casa de repouso, pois, o marido com quem vivera durante 70 anos, havia morrido e ela ficara só...
Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. A caminho de sua nova morada, a atendente ia descrevendo em detalhes o minúsculo quartinho, inclusive as cortinas floridas que enfeitavam a janela.
— Ah, eu adoro essas cortinas - disse ela, com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.
— Mas a senhora ainda nem viu o seu quarto...
— Nem preciso ver - respondeu - a felicidade é algo que você decide de antemão. E eu já decidi que ia gostar! É uma decisão que tomo todos os dias, quando acordo.
Sei, eu tenho duas escolhas: posso passar o dia inteiro na cama contando às dificuldades que tenho em algumas partes do meu corpo que não funcionam bem, ou posso levantar-me da cama agradecendo pelas outras que ainda me obedecem. Cada dia é um presente do alto, e quando meus olhos se abrem, ou focalizá-los no novo dia e também nas boas lembranças que eu guardei para este momento da minha vida.

Moral da história:
A vida não é medida pelo número de vezes em que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego ao sorrir ou em ocasiões de surpresa e de felicidade! Fica a pergunta: O que estamos plantando? Amor ou ressentimento? Vida ou morte? Que Jesus nos faça testemunha de uma vida na sua graça!


Texto 3:Cheiro de Deus


Um vento frio dançava ao redor da noite, enquanto o médico caminhava pelo pequeno hospital em direção ao quarto de Maria. Ainda meio tonta por causa da anestesia, seu marido, Pedro, segurava sua mão, esperando pelas últimas notícias da cirurgia. Naquela tarde complicações tinham forçado Maria, com apenas 24 semanas de gravidez, a sofrer uma cesariana de emergência, trazendo ao casal a nova filha, Carol. Mas as palavras do médico caíram como uma bomba sobre eles: — Não acredito que a criança sobreviva, há apenas 10% de chance dela passar desta noite.
Entorpecidos e incrédulos, Pedro e Maria escutaram o médico descrevendo os problemas que Carol enfrentaria se sobrevivesse. Ela nunca andaria, não falaria, provavelmente ficaria cega, e estaria entre a paralisia cerebral e o total retardamento mental.
Durante a madrugada, enquanto a vida de Carol estava por um fio, Maria, entre um sono e outro, via crescer a idéia de que sua minúscula filha viveria para ser uma menina feliz e saudável. Mas Pedro, plenamente acordado, sabia que deveria convencer sua esposa do inevitável. Disse então, que eles precisavam conversar sobre o enterro. Maria, sem querer ouvir o marido, ignorava o que ele dizia. Como Carol estava muito fragilizada, mal podiam tocá-la ou levantá-la para demonstrarem seu afeto e que estavam ali esperando que fosse curada. Tudo o que podiam fazer era orar, pedindo a Deus que ficasse perto daquela menina tão querida e preciosa. Com o passar das semanas, Carol ganhou um pouco de peso e força. Quando completou dois meses, seus pais puderam dar-lhe o primeiro abraço. E dois meses mais tarde, embora os médicos continuassem a advertir que suas possibilidades de sobrevivência eram remotas, Carol foi para casa, assim como sua mãe acreditava que aconteceria. Hoje, Carol é uma menina com um insaciável amor pela vida. Ela não demonstra sinal de qualquer dano mental ou físico.
Numa tarde, Carol estava sentada nas arquibancadas de um estádio, assistindo ao jogo do time de João, seu irmão. Como sempre, ela falava sem parar com sua mãe, quando de repente, deixou-se cair silenciosa, com a cabeça encostada no colo da mãe, e perguntou:
—Está sentindo este cheiro?
— Sim, cheiro de chuva - respondeu a mãe. Carol fechou os olhos novamente e perguntou:
— A senhora está sentindo este cheiro?
— Sim, acho que vamos nos molhar, é cheiro de chuva. Carol sacudiu a cabeça e falou:
— Não, é o cheiro Dele, é o cheiro de Deus que eu sinto quando coloco a cabeça próxima ao seu coração. Emocionada, Maria viu nas palavras da filha a confirmação do que ela e toda família já sabiam desde o início. Durante aqueles longos dias e noites dos seus primeiros meses de vida, quando seus nervos eram por demais sensíveis para que a mãe pudesse tocá-la, Deus segurava Carol contra seu peito e deixava em seu coração o seu perfume de amor, o qual ela jamais esqueceria.

Moral da história:
Você ainda acha que Jesus não pode fazer o impossível na sua vida? Faça esta experiência, se lance nos braços de Jesus e veja quantos milagres acontecem com você!
Deus transforma o impossível em POSSÍVEL...

Texto 4:
Ninguém Pode Estragar o Seu Dia
(a menos que você permita)

Paulo acompanhava um amigo, Daniel, fora à banca de jornal. Daniel cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas, como retorno, recebeu um tratamento rude e grosseiro.
Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, Daniel sorriu atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana. Quando os dois amigos desciam pela
rua, Paulo perguntou:
— Ele sempre lhe trata com tanta grosseria?
— Sim, infelizmente é sempre assim.
— E você é sempre tão atencioso e amável com ele?
— Sim, sou.
— Por que você é tão educado, já que ele é tão rude com você?
— Porque não quero que ele decida como eu devo agir. Devemos sempre permanecer de pé perante as dificuldades e não permitir que acabe com a nossa Fé. Não devemos nos curvar diante de qualquer vento que sopra, nem estar à disposição do mau humor, da impaciência, da inveja e da raiva.

Moral da história:
Jesus é quem sempre conduz os nossos passos e principalmente a nossa vida.

domingo, 12 de julho de 2009

Nossa missão de Apostolo

O chamado é uma tarefa que não se pode realizar no individualismo. O chamado é pessoal, a resposta também, mas o ministério, o serviço deve ser entendido numa dimensão comunitária. Pois a igreja é mistério de comunhão. E para que os apóstolos entendessem isso, Jesus os envia em missão, dois a dois, colocando como centro vida em comunidade na ação missionária. A comunhão entre os fiéis em seus vários estados e estilos de vida faz com que toda a Igreja se sinta por dentro da missão de Jesus.


Jesus ao enviar os discípulos para continuar o seu trabalho, recomenda-lhes que não se preocupem com provisões, pois o Pai vai providenciar o seu sustendo e abrigo que virão através das almas piedosas. Ordenou-lhes que não levassem coisa alguma para o caminho, senão somente um bordão; nem pão, nem mochila, nem dinheiro no cinto; como calçado, unicamente sandálias, e que se não revestissem de duas túnicas.


Resumindo:Temos que entender que quando alguém se prontifica a evangelizar, além das inúmeras graças que essa pessoa vai receber, ela também estará evangelizando a si mesmo. Está se santificando, e a cada dia mais se aproxima de Deus e do seu projeto de salvação.