segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Cenáculo corações restaurados











Ontem dia 27/09 no Centro de Convençoes de São visente,aconteceu com grade êxito o Cenáculo Diocesano com a presença do Frei Elias Vella.

Tivemos a presença do Santissimo na abertura do envento,seguido de missa com Dom Jacyr,palestra com o Frei Elias e show com a banda carismática JESUS MÚSICA VIVA.

Durante a palestra,Frei Elias ressaltou que para restaurar nossos corações devemos ouvir o conselho de Jesus:PERDOAI!A cura verdadeira só é possível a partir do momento em que começamos a seguir Jesus Cristo. Jesus continuamente diz no Evangelho: ‘Siga-me!’, e só O seguindo conseguiremos ser pessoas novas, curadas e libertas.

O primeiro passo para seguir Jesus é o perdão.A Renovação Carismática prega cura e libertação,porém não podemos esquecer que temos nossa parte dentro desse tratamento de cura interior que é o aprender a perdoar,esse é o medicamento que Jesus nos prescreve!

SEMANA DA JUVENTUDE EM SANTOS






Com uma série de atividades, que incluiram apresentações artísticas, culturais e esportivas, além de cursos, palestras e ações comunitárias, aconteceu essa semana com o apoio da Prefeitura de Santos a "1ª Semana da Juventude", organizada pela CMJ (Comissão Municipal da Juventude de Santos.

Com o tema diversidade o evento teve o patrocínio das instituições:Unimonte, Unisantos, Unisanta, Unip, CDL-Santos e Sindicato do Comércio Varejista.

No sábado dia 26/09 na Praça Mauá foi possível apreciar além dos shows de Carlos Browson e Koala Joe (bandas da região),o Festival Ecumênico(13h00 as 18h00) onde o grupo "Gotinhas de Esperança" da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora.

O Ministério das artes da Paróquia Nossa Sra. Auxiliadora, do Parque das Bandeiras ,área continental de São Vicente,é representado pelo grupo de dança Gotinhas de Esperança ,que desde 03 de Agosto de 2003 prima pela evangelização através da dança com o lema: "A cruz sagrada seja a minha luz...” (São Bento).
A cordenadora do grupo,Aidê Barbosa e as dançarinas: Ana Claudia, Ana Paula, Ariane, Camila, Jéssica e Laís apresentam hoje duas coreografias que sintetizam a pequenez do homem diante de Deus e a lembrança de que a dança é uma forma singela porém significativa de aproximação com o Senhor.

sábado, 26 de setembro de 2009

sábado, 12 de setembro de 2009

Filme sobre santuário católico é um dos vencedores no Festival de Veneza!

Cena do filme"Lourdes"

A Federação Internacional dos Críticos (FIPRESCI) divulgou nesta manhã seu prêmio de melhor filme da competição no Festival de Veneza à produção austríaca, falada em francês, "Lourdes", de Jessica Hausner. A premiação principal, que concede o Leão de Ouro, só será anunciada à noite.
Na justificativa, o júri de críticos apontou que o filme austríaco "surpreende do começo ao fim com uma abordagem inusitada e original de um assunto raramente tratado no cinema". O enredo trata da peregrinação de pessoas doentes ao santuário católico de Lourdes e da ocorrência de um suposto milagre a uma mulher, que sofre de esclerose múltipla (vivida pela atriz francesa Sylvie Testud).

Na seção Horizontes, a FIPRESCI elegeu o filme vietnamita "Choi Voi", de Bui Thac Chuyen, destacando sua "maturidade e riqueza cinematográfica".

"Lourdes" venceu outro prêmio paralelo em Veneza, atribuído pela organização católica de comunicação SIGNIS. A mesma entidade concedeu uma menção honrosa ao drama de guerra israelense "Lebanon", de Samuel Maoz.

"The Hole", mais recente trabalho do norte-americano Joe Dante, recebeu o prêmio Persol para o melhor filme 3D do ano. É a primeira vez que o Festival de Veneza inclui uma premiação deste tipo.

NEUSA BARBOSA
Especial para o UOL, de Veneza, Itália*

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Que falta faz um olhar






















O texto abaixo é da autora Clarice Lispector.Ao ler as primeiras linhas percebemos,que falta faz um olhar mais atento sobre nossas vidas.

Como desperdiçamos o conselho:"orai e vigiai".

Orar quer dizer conversar com Deus nosso Pai,quando conseguimos isso,automaticamente entramos em contato com o nosso eu interior,pois ao falar com o Pai tiramos nossas máscaras.

A palavra vigiar significa olhar, observar atentamente.
O que devemos observar atentamente?
A nós próprios!Observe atentamente a você mesmo e às pessoas a sua volta: como você reage a elas e como elas reagem a você. Observe atentamente como você resolve as situações que vive. Vigiai! Observe atentamente como você julga as situações e as pessoas. Quais são os seus pré-conceitos? Observe a quê você dá valor. Perceba se seu comportamento e valores estão coerentes com o propósito de vida cristã.

Isso mesmo meus irmãos, a literatura assim como a música pode ser evangelizadora.

Observem e reflitam:


"Olhe para todos a seu redor e
veja o que temos feito de nós.
Não temos amado, acima de todas as coisas.
Não temos aceito o que não entendemos
porque não queremos passar por tolos.
Temos amontoado coisas, coisas e coisas,
mas não temos um ao outro.
Não temos nenhuma alegria que
já não esteja catalogada.
Temos construído catedrais,
e ficado do lado de fora, pois as catedrais que
nós mesmos construímos,
tememos que sejam armadilhas.
Não nos temos entregue a nós mesmos,
pois isso seria o começo de uma vida
larga e nós a tememos.
Temos evitado cair de joelhos diante do primeiro de
nós que por amor diga: tens medo.
Temos organizado associações e clubes
sorridentes onde se serve
com ou sem soda.
Temos procurado nos salvar,
mas sem usar a palavra salvação
para não nos envergonharmos de ser inocentes.
Não temos usado a palavra amor para
não termos de reconhecer sua contextura de ódio,
de ciúme e de tantos outros contraditórios.
Temos mantido em segredo a nossa morte
para tornar nossa vida possível.
Muitos de nós fazem arte por não saber como é a outra coisa.
Temos disfarçado com falso amor a nossa indiferença,
sabendo que nossa indiferença é angústia disfarçada.
Temos disfarçado com o pequeno medo
o grande medo maior e por isso nunca
falamos o que realmente importa.
Falar no que realmente importa é considerado uma gafe.
Não temos adorado por termos a sensata mesquinhez
de nos lembrarmos a tempo dos falsos deuses.
Não temos sido puros e ingênuos para
não rirmos de nós mesmos e para que no
fim do dia possamos dizer "pelo menos não fui tolo"
e assim não ficarmos
perplexos antes de apagar a luz.
Temos sorrido em público do que não sorriríamos
quando ficássemos sozinhos.
Temos chamado de fraqueza a nossa candura.
Temo-nos temido um ao outro, acima de tudo.
E a tudo isso consideramos a vitória nossa de cada dia... "

(Clarice Lispector)