sábado, 3 de outubro de 2009

Auxílio dos anjos


O Papa Bento XVI disse que: “Eliminaríamos uma parte do Evangelho se deixássemos fora esses seres enviados por Deus, que anunciaram sua presença entre nós e que são um sinal dela”. E pediu a intercessão dos anjos “para que nos sustenham no empenho de seguir Jesus até nos identificarmos com Ele” (Zenit.org, março 2009).

A Bíblia e a Tradição da Igreja mostram amplamente que os anjos têm participação ativa na história da salvação dos homens, nos momentos em que Deus quer.

E nisso crê e isso ensina a Igreja; sabemos que é tarefa desses seres celestes bons a proteção dos homens e a sua salvação. Diz o Salmo: “Mandou aos seus anjos que te guardem em todos os teus caminhos. Eles te levarão nas suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra” (Sl 90/91,11-12).

O próprio Jesus, falando das crianças e recomendando que não se lhes desse escândalo, faz referência aos “seus anjos” (cf. Mt 18,10). Ele atribui também aos anjos a função de testemunhas no supremo juízo divino sobre a sorte de quem reconheceu ou negou Cristo: “Todo aquele que se declarar por Mim diante dos homens, também o Filho do Homem se declarará por ele diante dos anjos de Deus. Aquele, porém, que Me tiver negado diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus” (Lc 12,8-9; cf. Ap 3,5).
Muitas vezes, a Bíblia fala da ação dos anjos pela defesa do homem e sua salvação: o Anjo de Deus liberta os Apóstolos da prisão (cf. At 5,18-20) e antes de tudo Pedro, que estava ameaçado de morte por parte de Herodes (cf. At 12, 15-10). Guia a atividade deste a respeito do centurião Cornélio, o primeiro pagão convertido (cf. At 10,3-8. 12-13), e a atividade do diácono Filipe no caminho de Jerusalém para Gaza (cf. At 8,26-29).

A Igreja honra com culto litúrgico três anjos. O primeiro é Miguel Arcanjo (cf. Dn 10,13-20; Ap 12,7; Jd 9). O seu nome exprime a atitude essencial dos espíritos bons. “Mica-El” significa, de fato: “Quem como Deus?”. O segundo é Gabriel: figura ligada sobretudo ao mistério da encarnação do Filho de Deus (cf. Lc 1,19-26). O seu nome significa: “O meu poder é Deus” ou “poder de Deus”. O terceiro arcanjo chama-se Rafael. “Rafa-El” significa: “Deus cura”; o conhecemos pela história de Tobias (cf. Tb 12,15-20), entre outros.


Além de tudo isso, a Bíblia frequentemente mostra os poderes dos anjos na natureza, e afirma São Jerônimo que eles manifestam a onipotência de Deus (cf. S. Jerônimo, En Mich., VI, 1, 2; P. L., IV, col. 1206).

Todos nós temos um anjo protetor, que é o nosso Anjo da Guarda, dado por Deus para nos conduzir e guardar em todos os caminhos até o céu.

É maravilhoso sabermos que o Senhor, na sua infinita bondade, põe um anjo ao nosso inteiro dispor para nos servir e para que seja nosso pedagogo. O nosso anjo quer, no dia de hoje e de maneira muito especial, nos inspirar e encorajar a fazer o bem em todos os momentos.

“O Senhor deu uma ordem a seus anjos para em todos os caminhos te guardarem” (Sl 90, 11).

Como está o seu relacionamento com o seu Anjo da Guarda? Conversemos hoje com ele, peçamos perdão pelas nossas indiferenças à sua presença e sejamos dóceis a sua voz, como o Senhor nos ordena: “Vou enviar um anjo que vá à tua a frente, que te guarde pelo caminho e te conduza ao lugar que te preparei. Respeita-o e ouve a sua voz” (Ex 23,20-21a).

“Santo anjo do Senhor,
meu zeloso guardador,
se a ti me confiou a Piedade Divina,
sempre me rege, guarde,
governe e ilumine.
Amém.”


Fonte de pesquisa:cancaonova.com.br

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